Pratique o desapego, descartando objetos, situações e hábitos - abra espaço para o novo!
Descartar parte de sua vida pode revelar tantas coisas com relação a si mesmo quanto várias sessões de terapia. Aquilo que você guarda e o que joga fora, o que compra ou deixa de comprar, é um espelho que reflete fora, o que você pensa e sente por dentro.
No livro Jogue Fora 50 Coisas, a americana Gail Blanke treina a prática do desapego de forma inteligente - aconselha a manter três sacos pretos com as etiquetas: vender, guardar e doar.Mas por que nos apegamos a tantas coisas?
Segundo Deyan Sudjic, diretor do Museu de Design de Londres, "os objetos são o que usamos para nos definir e para sinalizar aos outros quem somos".
"Sapatos, automóveis ou a decoração da casa são elementos através dos quais exteriorizamos nossa personalidade, tanto quanto ajudamos a construí-la", afirma a psicóloga Maria Cândida do Amaral.
Gail também, avisa que ao jogar as coisas fora, em algum momento entramos em contato com um inimigo oculto: nossas crenças - é que elas se ancoram em meias verdades. Ter medo de descartar algum objeto caro apenas pela idéia de que nunca mais se poderá comprar outro igual é uma delas.
Se os homens das cavernas colecionavam clavas, hoje as opções se ampliaram consideravelmente: é só a gente passar num shopping center para se certificar disso. Mas segundo o inglês John Naish, autor de Chega de Desperdício, nossos ancestrais tinham muito mais clavas, flechas, facas ou enfeites do que necessitavam. E pelas mesmas razões de hoje: por prazer. Também, para impressionar os outros e ganhar prestígio social dentro da tribo. No Neolítico, ser rejeitado pelo grupo significava morrer. E não pense que você está imune a isso. Mesmo para aqueles que optaram por uma vida mais simples, o desejo de impressionar pode continuar latente por debaixo do pano.
O mestre espiritual Gurdjieff fala que somos movidos pelas associações emocionais que fazemos com pessoas, situações e coisas. Isto é, uma xícara não é só uma xícara, mas uma herança da tia Elza. A identificação com essas associações, nos impedem de ver a realidade como ela é, onde as coisas são apenas coisas, sem valor intrínseco. Segundo Gurdjieff, desde que vista conscientemente, a associação não atrapalha mais e tudo pode mudar. Pelo menos ficamos livres de coisas que atravancavam o caminho. (mdemulher.abril.com.br/bem-estar)
2 comentários:
Abrir espaço para o novo é circular energia, é abrir espaço para que novas coisas boas aconteçam não só no campo material. Bjs Karen
Olá, Helo! Vim retribuir a visita e agradecer por você participar do sorteio. Volte sempre por lá, ok?
É ótimo desapegar-se daquilo que não necessitamos mais, do que não é mais importante e procurar traçar novos caminhos, abrir espaço para que o novo aconteça. É muito saudável. Adorei o seu blog e já sou sua seguidora. Beijinho, Eunice Maria.
http://efacilserfelizartesanais.blogspot.com/
efacilserfeliz.artesanais@gmail.com
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